Para quem tem uma vida tão controlada como a minha, qualquer outra tentativa de controle é algo intolerável, algo que me deixa com os nervos à flor da pele. Eis que minha mãe resolveu que não vai contratar faxineira e que temos que ajudar a limpar a casa. Daí beleza. Domingo, chovendo, 3 provas semana que vem e eu varrendo, tirando poeira e lustrando os móveis. Se fosse só isso tudo bem, ajudo minha mãe a limpar a casa de boa. Mas ter que ouvir reclamação enquanto passo pano, aí já é demais.
Minha mãe é uma pessoa naturalmente rigorosa. Ela é muito correta e não aceita que as pessoas ao redor não o sejam. Por isso, ela sempre vai acreditar em qualquer coisa que disserem para ela que eu fiz de errado e vai me corrigir inevitavelmente. Cada briguinha, cada problema com professores, para ela eu sempre estou errada. Mesmo sendo algo pequeno, sem importância, para ela é um erro grave, merecedor de castigo, xingo, ou até mesmo uns tapinhas.
Hoje não foi diferente: tive que ouvir xingos e mais xingos por algo besta que escrevi na internet e chegou distorcido nos ouvidos dela. Para evitar que problemas maiores aconteçam e para deixar minha mãezinha feliz [já que agora ela descobriu que tenho blog e vai querer conferir tudinho que escrevo por aqui] vou dar algumas explicações sobre o post "Auto- Escola".
Quando eu disse que tentei matar o examinador e que não poderia adivinhar que passariam 2 caminhões na avenida bem na hora que eu ia sair do Mineirão, eu estava usando ironia para dizer o contrário daquilo que estava pensando ou sentindo com intenção depreciativa e sarcástica em relação a mim mesma. Minha intenção era zoar com a minha própria cara, e não deixar parecer que sou burra e não sei dirigir.
Grata pela compreensão.
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